- Vídeo sobre Saúde e Nutrição de crianças de Acrelândia-AC, estudo realizado por pesquisadores da USP e UFAC
- Artigo publicado no Boletim do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional/SISVAN-MS (http://nutricao.saude.gov.br/sisvan.php?conteudo=boletim_sisvan)
Alimentação Complementar e Estado Nutricional de Crianças menores de 2 Anos Atendidas no Programa Saúde da Família em Acrelândia, Acre, Amazônia Ocidental Brasileira.
Para maiores detalhes sobre o estudo, clique aqui.Estudo realizado no Município de Acrelândia-AC entre dezembro de 2007 e março de 2008 investigou as práticas de alimentação complementar e o estado nutricional de crianças menores de 24 meses. No total, 64 crianças completaram o estudo, elaborado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal do Acre (UFAC). Encontrou-se uma prevalência de déficit de peso de 2,5% e de excesso de peso de 3,2% nessas crianças. Já em relação às práticas alimentares, o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês foi referido por aproximadamente 9% das mães, 48% das crianças não consumiam frutas e 53% nenhuma hortaliça.
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- Divulgação do Blog Frutos do Norte no site da Faculdade de Saúde Pública/USP
Parceria entre a FSP e UFAc lança blog sobre pesquisa de alimentação e nutrição no Acre
Por Marcellus Willian Janes - Assessoria de Comunicação Institucional
A Universidade de São Paulo (USP), em colaboração com pesquisadores da Universidade Federal do Acre (UFAC), mantém pesquisas sobre saúde e nutrição em Acrelândia desde o início de 2003. Pesquisas sobre malária foram iniciadas pela Professora Mônica da Silva Nunes (UFAC) e são coordenadas pelo Professor Marcelo Urbano Ferreira (USP). Os estudos sobre nutrição são coordenados pela Professora Marly Augusto Cardoso, da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, e pelo Professor Pascoal Torres Muniz, da UFAC. Por meio de inquéritos de base populacional com crianças, estudos sobre crescimento, práticas alimentares, anemia, deficiência de nutrientes e doenças infecciosas vêm sendo conduzidos na área urbana de Acrelândia.
A equipe do projeto criou o blog “Frutos de Norte: Alimentação e Nutrição em Saúde” para divulgação das atividades de extensão e resultados de pesquisas sobre saúde e nutrição realizadas no Acre.
Além de divulgar ações educativas para promoção de práticas alimentares saudáveis, o blog oferece informações sobre atividades que visam ampliar o conhecimento da população sobre a alimentação e as condições de saúde em comunidades de baixa renda. Dentre as atividades descritas, destacamos as ações para promover maior acesso, aquisição e preparo de alimentos saudáveis produzidos localmente, principalmente frutas e hortaliças.
No blog podem ser encontradas informações sobre as equipes de pesquisa da USP e UFAC em suas diferentes fases de seguimento, vídeos com depoimentos da população envolvida e dos profissionais do Programa Saúde da Família e nformações sobre produtos e receitas com alimentos locais.
A equipe do projeto criou o blog “Frutos de Norte: Alimentação e Nutrição em Saúde” para divulgação das atividades de extensão e resultados de pesquisas sobre saúde e nutrição realizadas no Acre.
Além de divulgar ações educativas para promoção de práticas alimentares saudáveis, o blog oferece informações sobre atividades que visam ampliar o conhecimento da população sobre a alimentação e as condições de saúde em comunidades de baixa renda. Dentre as atividades descritas, destacamos as ações para promover maior acesso, aquisição e preparo de alimentos saudáveis produzidos localmente, principalmente frutas e hortaliças.
No blog podem ser encontradas informações sobre as equipes de pesquisa da USP e UFAC em suas diferentes fases de seguimento, vídeos com depoimentos da população envolvida e dos profissionais do Programa Saúde da Família e nformações sobre produtos e receitas com alimentos locais.
- Acesse aqui o blog e saiba o que os pesquisadores estão realizando como fruto dessas pesquisas.
Mais informações com a Profa. Dra. Marly Augusto Cardoso, pelo tel.: (11) 3061-7863 ou pelo e-mail: marlyac@usp.br
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- Estudo apresentado no VII Congresso Brasileiro de Epidemiologia Nutricional recebe menção honrosa de acordo com metodologia, originalidade, apresentação e relevância
O VIII Congresso Brasileiro de Epidemiologia aconteceu entre os dias 12 e 16 de novembro no Anhembi – São Paulo e trouxe como tema central o debate sobre a epidemiologia e seu papel na definição de políticas públicas. O evento expôs as contribuições atuais para os distintos temas na área, dentre eles temas relacionados a saúde coletiva .
No Congresso foram apresentados 3.000 pôsteres, sendo oferecidas 11 menções honrosas de acordo com metodologia, originalidade, apresentação e relevância. Dois dos trabalhos premiados foram do Programa de Pós-Graduação em Nutrição em Saúde Pública da FSP-USP: um deles foi da doutoranda Bárbara Lourenço, orientanda pela professora Marly Augusto Cardoso.
No Congresso foram apresentados 3.000 pôsteres, sendo oferecidas 11 menções honrosas de acordo com metodologia, originalidade, apresentação e relevância. Dois dos trabalhos premiados foram do Programa de Pós-Graduação em Nutrição em Saúde Pública da FSP-USP: um deles foi da doutoranda Bárbara Lourenço, orientanda pela professora Marly Augusto Cardoso.
ANÁLISE LONGITUDINAL DO PADRÃO DE CRESCIMENTO LINEAR DE CRIANÇAS EM IDADE ESCOLAR RESIDENTES EM ÁREA URBANA DE ACRELÂNDIA, ACRE, BRASIL
Autores: Lourenço BH, Villamor E, Augusto RA, Cardoso MA
Apesar do crescimento linear ser considerando uma medida sensível de diversas exposições ambientais sobre a saúde de crianças até cinco anos, poucos estudos verificaram se tais influências permanecem durante a idade escolar, especialmente em países de baixa e média renda. Este estudo longitudinal de base populacional, realizado na Amazônia Ocidental Brasileira entre 2003 e 2009, investigou determinantes socioeconômicos, maternos e da criança do crescimento linear exibido até 10 anos de idade, por meio da construção de curvas de crescimento com o uso de splines cúbicos restritos. Enquanto altura materna e características antropométricas da criança ao nascer estiveram diretamente associadas ao crescimento linear das crianças da primeira infância até os 10 anos, a influência socioeconômica mostrou-se um preditor potencialmente modificável do crescimento linear durante os anos escolares, indicando um possível foco de intervenção para melhoria das condições de saúde da população.
Contato: barbaralourenco@usp.br
Veja aqui, o Pôster premiado, na íntegra.
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- Estudo sobre desnutrição e sobrepeso em crianças menores de 10 anos residentes na área urbana de Acrelândia-AC foi apresentado no VII Congresso Brasileiro de Epidemiologia Nutricional
PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS À DESNUTRIÇÃO E AO SOBREPESO EM CRIANÇAS MENORES DE 10 ANOS RESIDENTES EM ÁREA URBANA DE ACRELÂNCIA, ACRE, BRASIL
Autores: Augusto RA, Cobayashi F, Lourenço BH, Muniz PT, Cardoso MA
Introdução: A transição nutricional não ocorre de maneira semelhante em todo território nacional, existindo regiões onde, além da obesidade, a desnutrição é ainda considerada problema de saúde pública. Objetivo: Avaliar prevalência e fatores associados ao déficit de estatura (desnutrição-DE) e ao sobrepeso (SO) em crianças menores de 10 anos no município de Acrelândia-Acre. Métodos: Estudo transversal de base populacional com crianças residentes em área urbana. Foram estudadas 1139 crianças com informações completas para peso e estatura, sendo consideradas com DE aquelas com escore z (ez) de estatura-para-idade inferior a – 2 ez e com SO crianças com IMC-para-idade superior a 1 ez (OMS/2006). Dados sobre condições socioeconômicas, características maternas e da criança foram obtidas por meio de questionário estruturado. Utilizou-se análise múltipla e hierarquizada de regressão de Poisson (erro padrão robusto), controlando por sexo e idade, estratificada em dois grupos etá rios:< 5 anos (n=557) e >= 5 anos (n=582). Resultados: Em cada grupo etário, as prevalências de DE foram 7,10% e 3,91% e de SO 20,65% e 9,45%, respectivamente. Entre os menores de 5 anos, o DE foi associado a (RP; IC95%): >= 5 moradores no domicílio (2,3; 1,3-4,3), introdução de leite de vaca <3 meses (2,0; 1,1-3,5), baixo peso ao nascer (BPN: 3,2; 1,9-5,5), chiado nos últimos 15 dias (2,9; 1,6-5,4), presença de geohelmintos (3,3; 1,7-6,5) e proteína C-reativa elevada (PCR > 5mg/L: 2,0, 1,1-3,7). Para o SO, houve associação com maior mediana do índice de riqueza combinada com menor mediana do número de moradores (> concentração de riqueza: 1,4; 1,0-2,0), parto cesárea (1,5; 1,1-2,2), PN >=3000g (2,4; 1,4-4,1) e deficiência de ferro (1,7; 1,1-2,5). Entre crianças com idade >= 5 anos, o DE foi associado a: menor quarto do índice de riqueza (2,4; 1,0-5,5), BPN (4,1; 1,3-12,9) e deficiência de vitamina A (3,2; 1,5-7,0). Para o SO: maior concentração de riqueza (1,4; 0,8-2,4), p osse de terra ou gado (1,6; 0,9-2,9), escolaridade materna >=5 anos (1,8; 1,0-3,2), PCR elevada (2,1; 1,1-4,0), triglicérides alterado (>=100mg/dL: 2,0; 1,1-3,5). Conclusão: Entre os < 5 anos, DE e SO foram associados a fatores imediatos, como condições de nascimento e substituição inadequada do aleitamento materno. Entre os >=5 anos, a pior condição socioeconômica foi associada à DE e a melhor condição ao SO.
